Bendita Cafeína!...: Eu, Luisa

MM

Se chegou aqui é por que quer saber mais sobre mim.
Bem-vinda (o) então a esta página do meu blogue.

Sou uma mulher simples e Portuguesa de ascendência e coração Celta.

Logo, embora tenha sofrido ataques de variadíssima ordem, até hoje nunca me rendi. Sou uma "guerreira" neste mundo selvagem. Com uma fé inabalável em Deus/Deusa procuro incessantemente com a ajuda da minha intuição, da meditação, espiritualidade e de terapias alternativas como o Reiki,

entender os sinais, o eterno feminino, melhorar a minha vida, dos que me rodeiam, e contribuir para um mundo melhor e mais equilibrado...
Sou bipolar, logo, intensa e profunda. Tenho fases que adoro Viver

Fase em que adoro VIVER

e outras de muitas insónias em que apenas "sobrevivo"...enfim, esse é o meu dark side, o meu lado oposto, a minha eterna luta interior...

Amo o meu marido,

a minha família,

a Natureza, o Sol, a Lua, o Espírito, e os Elementos que compõem toda a existência na Terra.
Tento ser justa, não julgar, inspirar e aguardo ansiosamente pelo fim de todas as GUERRAS e pela mudança das mentalidades prevista com a entrada nesta era Aquariana. Para ser mesmo ideal, gostaria que voltássemos a ser uma civilização Matriarcal, muito mais humana e pacifica.

Adoro um bom café claro está,

estar em casa, escrever, pensar, aprender, pintar,

A minha neta Lara

criar,

Fairy Realm

fotografar

e passar tempo de qualidade com a minha família e amigos.
Prefiro as florestas, os campos de flores coloridas, a sombra das árvores, o som dos rios

e dos pássaros...

Mas também gosto de ir à praia, nadar e admirar o mar e a sua beleza estonteante.

Gosto da Lua,

Lua-2012-03-08

do luar, das noites de Estio, de uma boa fogueira e de conversas interessantes. De escutar os grilos e os mochos invisíveis que parecem fazer questão de fazer valer a sua presença e comunicar connosco numa linguagem oculta.

Gosto do desconhecido, de viajar para destinos distantes,

de provar os sabores exóticos de gastronomias estranhas e diferentes.

Gosto das pessoas em geral mas principalmente das que sofrem e das crianças.
Gosto de fazer voluntariado e ajudar quem precisa, de dar um abraço, de fazer jardinagem, da Internet, dos fins-de-semana, de musica Jazz, Portuguesa, R&B, Celta, etc. de cantar, de fazer bolos

e sobremesas deliciosas para entes queridos.

Gosto do cheiro a canela e a baunilha. Já agora, meu perfume preferido é o Mademoiselle da Coco... :-)
Se alguém mo quiser oferecer está à vontade. :-)

Porém, alguns destes prazeres ultimamente têm-me sido vedados pois são muito caros e cada vez mais inacessíveis de tornam. Mas há sempre alternativas: um bolinho de chocolate e noz, um bom sumo de laranja e cenoura, uns crepes com chantilly e molho de chocolate, a minha lareira acesa onde por vezes até tenho um bolo a cozer,

umas velinhas de canela acesas e um bom livro ou filme e voilá! Já me sinto feliz!. Mas gostava de voltar a ter um pequeno espaço exterior, com uma pequena horta, flores, um limoeiro, etc...está nos planos...

“Toda a humanidade anseia por se revelar” disse uma vez um indivíduo com quem trabalhei… Não podia ser mais verdade. Na altura aquela expressão ficou no meu pensamento. Explicava tantos comportamentos que durante anos reflecti sobre ela e cheguei à conclusão que deve ser até a principal razão de sucesso para esta explosão das redes sociais na Internet. Afinal é chegada a hora do cidadão comum se poder expressar. Dizer também de sua justiça. Estamos fartos de estar calados há tanto tempo. Aqueles de entre nós que elegemos para nos representar também parece que descobriram novos interesses e prioridades para além dos nossos.
Mais do que nunca desejamos manifestar-nos e participar activamente na vida da nossa comunidade e é exactamente isso que me trouxe aqui.

À minha volta vejo gente cada vez mais triste. Pais ansiosos, jovens à deriva, gente sem esperança no futuro, sem saber que rumo dar às suas vidas, desanimada, perdida e confusa.
Ultimamente tenho tido a oportunidade de lidar directamente com a doença, doentes terminais, desemprego, pessoas desamparadas, desprotegidas, velhice, solidão, etc. …

Quando precisei de recorrer às instituições em busca de auxilio para algumas destas pessoas, recorri a basicamente todas as que existem no País.

Pelo menos telefonei ou contactei pessoalmente com as mais conhecidas e apercebi-me então da dimensão do problema: simplesmente não funcionam, não chegam para os pedidos, são apenas fachada “para inglês ver” ou então estão sobrelotadas. Por muito boa vontade que tenham os seus interlocutores que nos atendem das chamadas linhas de apoio, a verdade é que muitas vezes parecem exaustos e esgotados de tantas e repetidas vezes terem que airosamente dizer que nada podem fazer…mas no dia seguinte regressam felizes, satisfeitos com o que lhes foi estabelecido, à servidão publica e robótica

mas aceitável num “Admiravel Mundo Novo” e num país que continua assim a viver de aparências do tipo “o rei vai nu”...

É este o perigo que ameaça a humanidade, se a tempo não se aperceber das farsas do falso progresso com as suas listas de espera infinitas, os seus doentes terminais sem ajuda quase nenhuma, os cuidados paliativos cujos recursos tiveram que ser substituídos em alguns hospitais pelas novas necessidades com a gripe A, as contenções da crise, passando para segundo plano os idosos, os doentes, os desempregados e os mendigos que cada vez são mais jovens e em maior número, etc.. etc…

Vivi perto de tudo isso durante 2009. Acabei o verão com um curso quase intensivo de uma revoltante auto-impotência ao assistir ao puro sofrimento sem pouco poder fazer ou contribuir para a alteração das coisas …infeliz e lamentavelmente acabei por testemunhar em situações e pessoas distintas a tragédia da perda de emprego, da saúde, da esperança e da própria vida.

Este era um dos temas preferidos do meu querido irmão. Dedico este post a ele...

Assim, desencadeei quase simultaneamente o processo de melhorar as minhas próprias capacidades pessoais e adquirir eu mesma competências para ajudar de forma mais eficaz o outro. Aquele cujo caminho se cruza com o meu. O meu semelhante neste planeta azul.