Olá Primavera, aqui estás tu!
Eterna e sazonal fantasia
Apaziguas tanto a saudade
Que quando vejo as andorinhas
Saro logo as penas minhas
Menina, mostra-me a tua bondade
Solta-me os freios da esperança
Preenche o meu vazio de amizade
Transforma a tempestade em bonança
Quero ter
Noites de insónias mais curtas
Dias mais longos e melhor iluminados
Quero pelo menos três meses
Muito bem ensolarados
Quero ver
Margaridas a nascer
Chorões de praia a crescer
Festival de cores em festejo
Promessas a acontecer!...
Calendário que eu desejo...
Como é belo admirar
Os prados que se destapam
Os sonhos que se desvendam
Os campos que se revelam
Ao invés de recordar
Já posso de novo assistir
E passo agora a contemplar
Árvores a descobrir suas folhas
Erguidas, adolescentes
Parecem querer chegar ao Céu...
Tão púberes e irreverentes
Quero ver as mulheres todas
Enfeitarem-se de flores
Quero andar por todo o lado
Despir este ar carregado
Este caminhar dormente
E rir por fim, alegremente
Quero ficar contagiada
Desta doença da época
Quero padecer motivada
Com o frenesim destes polens
Com toda a alergia festiva
Da alegria que paira no ar
Quero dançar enfim à fresca
Lavar a minh' alma no rio
Secar as lágrimas tolas
Limpar o pó às ideias
Viver a vida com calma
Ver voar as borboletas
Desenrugar a cabeça
Sempre ocupada com tretas
Quero reorganizar o passado
Passar o meu coração a pano
E suspirar para mim sorrindo
Quero ter
Noites de insónias mais curtas
Dias mais longos e melhor iluminados
Quero pelo menos três meses
Muito bem ensolarados
Quero ver
Margaridas a nascer
Chorões de praia a crescer
Festival de cores em festejo
Promessas a acontecer!...
Calendário que eu desejo...
Como é belo admirar
Os prados que se destapam
Os sonhos que se desvendam
Os campos que se revelam
Ao invés de recordar
Já posso de novo assistir
E passo agora a contemplar
Árvores a descobrir suas folhas
Erguidas, adolescentes
Parecem querer chegar ao Céu...
Tão púberes e irreverentes
Quero ver as mulheres todas
Enfeitarem-se de flores
Quero andar por todo o lado
Despir este ar carregado
Este caminhar dormente
E rir por fim, alegremente
Quero ficar contagiada
Desta doença da época
Quero padecer motivada
Com o frenesim destes polens
Com toda a alergia festiva
Da alegria que paira no ar
Quero dançar enfim à fresca
Lavar a minh' alma no rio
Secar as lágrimas tolas
Limpar o pó às ideias
Viver a vida com calma
Ver voar as borboletas
Desenrugar a cabeça
Sempre ocupada com tretas
Quero reorganizar o passado
Passar o meu coração a pano
E suspirar para mim sorrindo
Adeus Inverno, até para o ano!...
Luisa Alves
Luisa Alves
Um pequeno filme que eu fiz:
Flores de Primavera no Algarve no Final de Maio/2011
Musica: "End of May" de Michael Bublé
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